Na reta final da eleição à Casa Branca, o ex-presidente Donald Trump criticou um anúncio pró-Kamala Harris que assegura às eleitoras que seus maridos não precisam saber em que elas votaram. O comunicado, feito pela atriz Julia Roberts, gerou a desaprovação do bilionário, que expressou sua decepção com a artista.
Durante uma ligação para o “Fox & Friends Weekend”, da Fox News, Donald Trump disse que a atriz olharia para trás e se encolheria. “Eu realmente disse isso?”, perguntaria. Ele também afirmou que a mensagem não reflete bem sobre o relacionamento da atriz. “Você consegue imaginar uma esposa não contando ao marido em quem ela vai votar? Mesmo que você tenha um relacionamento ruim, você vai contar ao seu marido. É um anúncio ridículo. Tão estúpido”, concluiu o bilionário sobre a campanha da vice-presidente de Joe Biden.
Donald Trump também destacou as mulheres que o cercaram ao longo de sua carreira, mencionando sua esposa Melania Trump, sua ex-secretária de imprensa Kellyanne Conway e sua assessora Susie Wiles. Ainda durante a ligação, ele negou ter conhecimento do comediante Tony Hinchcliffe, que em um comício do candidato, no Madison Square Garden, chamou Porto Rico de “ilha flutuante de lixo”. Hinchcliffe é conhecido pelo podcast Kill Tony, com 1,89 milhão de assinantes no YouTube.
“Eles tiraram aquela noite linda, inacreditável e patriótica e meio que a mancharam um pouco com um comediante que não faço ideia de quem seja”, disse ele.
Enquanto isso, a vice-presidente Kamala Harris intensificou seus esforços de campanha, faltando apenas três dias para a eleição. Em busca de aumentar a participação dos eleitores, ela está focada em dois estados decisivos do Sul, Geórgia e Carolina do Norte.
Em Atlanta, Geórgia, Harris estará acompanhada pelo cineasta Spike Lee e pela cantora Victoria Monét. Em Charlote, Carolina do Norte, a atriz Kerry Washington se unirá a ela. Jon Bon Jovi, Khalid, Brittney Spencer, The War and Treaty também se apresentarão na ocasião.
Os esforços de Kamala são cruciais, especialmente na Carolina do Norte, onde os democratas não vencem desde 2008, quando Barack Obama levou o estado. A vice de Joe Biden também planeja fazer paradas em Michigan, parte do chamado Muro Azul, onde democratas precisam consolidar sua base.