Eduardo Paes: "Santos Dumont não tem condições físicas pra tanto voo doméstico"

Prefeito do Rio de Janeiro falou sobre a decisão do governo federal de limitar voos no aeroporto Santos Dumont

Da Redação

Santos Dumont só terá voos de São Paulo e Brasília
Fernando Frazão/Agência Brasil

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), comentou em entrevista exclusiva à BandNews FM a restrição de voos operados no aeroporto Santos Dumont, no centro da cidade. Paes afirmou que a mudança é estudada desde o ano passado e se deu por falta de "condições físicas" do aeroporto.

"A solução óbvia e incontestável é que a gente precisa de voos domésticos no Galeão, porque o Santos Dumont não aguenta tanto voo doméstico, não tem condições físicas pra isso. Portanto, o óbvio é limitar voos por lá", disse o prefeito.

Segundo Paes, o aeroporto ficou sobrecarregado após uma decisão do governo Bolsonaro de transferir todos os voos domésticos do Galeão, que é internacional, para o Santos Dumont, numa tentativa de valoriza-lo para uma concessão que seria feita.

"Quando levaram todos os voos domésticos do Galeão para o Santos Dumont, com o objetivo claro de valorizar o Santos Dumont para uma concessão que iria ser feita ali, acabaram destruindo o Galeão", criticou o prefeito.

Restrições no Santos Dumont

O anúncio da restrição foi feito após reunião de Paes com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em Brasília. A decisão do governo federal prevê que o Santos Dumont só vai operar voos para dois destinos: os aeroportos de Congonhas, em São Paulo, e o de Brasília.

Ainda não há prazo para que as mudanças entrem em vigor e o prefeito estimou que isso deve ocorrer a partir de janeiro de 2024. "O Santos Dumont vai voltar a funcionar como sempre funcionou. É um hub da ponte aérea e a gente mantém a conexão com Brasília. Simples assim", finalizou Paes.

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