Eduardo Oinegue: assaltar dinheiro público agora ganhou o apelido de PEC

Jornalista condena uso de benefícios sociais para manobra política

Rádio BandNews FM

É essencial ajudar a parcela mais necessitada da população, desde que por meios corretos Foto: Agência Brasil
É essencial ajudar a parcela mais necessitada da população, desde que por meios corretos
Foto: Agência Brasil

O âncora do BandNews No Meio do Dia e do Jornal da Band, Eduardo Oinegue faz críticas ao andamento da PEC que libera R$ 41,25 bilhões para gastos com benefícios sociais até o final do ano, sob o risco de furar o teto de gastos. O jornalista classifica o projeto como uma manobra eleitoral dos políticos.

Para o jornalista, é essencial ajudar a parcela mais necessitada da população, desde que por meios corretos: “Esse pacote de bondades fere a constituição, a lei de responsabilidade fiscal, a legislação eleitoral [...]. Uso eleitoreiro, deslavado e descarado do dinheiro público para conseguir voto”.

Oinegue destaca, ainda, o mecanismo de estado de emergência usado para viabilizar o andamento da PEC: “O Brasil enfrenta um estado de grande dificuldade, assim como já viveu antes. O estado de emergência é quando o país precisa de medidas extraordinárias”.

O âncora acredita que o Supremo Tribunal Federal deveria ser mais ativo no atual momento: “Vamos ver se eles [STF] vão cumprir o seu papel, vamos ver se nessa hora eles vão fazer valer o princípio de intervenção, eu duvido”.

Oinegue conclui afirmando que os gastos com a PEC vão cair, mais uma vez, no colo da população: “A conta vai ser paga com menos dinheiro para a saúde, para a educação e com mais inflação”.