O Produto Interno Bruto brasileiro cresceu 2,9% em 2022, na comparação com o ano anterior. O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país. O dado divulgado nesta quinta-feira (2) pelo IBGE aponta contração do agronegócio (1,7%), enquanto indústria (1,6%) e serviços (4,2%) fecharam o ano com saldo positivo.
O número veio em consonância com as expectativas do mercado financeiro, que esperava crescimento entre 2,7% (no boletim Focus, do Banco Central) e 3% (média das projeções da Agência Bloomberg).
Embora no positivo, os dados revelam desaceleração da economia no 4º trimestre do ano, que caiu 0,2% quando comparado com o 3º trimestre. O número interrompe uma sequência de cinco trimestres de alta. No período, agropecuária (0,3%) e serviços (0,2%) evoluíram, enquanto a indústria caiu (-0,3%).
Na comparação anualizada, o PIB do 4º trimestre avançou 1,9%. Este é o oitavo saldo positivo nesta comparação.
O PIB do ano ficou em R$ 9,9 trilhões, enquanto o PIB per capita alcançou R$ 46.154 em 2022, um avanço real de 2,2% ante o ano anterior.
A taxa de investimento em 2022 foi de 18,8% do PIB, enquanto o registrado em 2021 foi de 18,9%. Já a taxa de poupança foi de 15,9% (ante 17,4% em 2021), segundo o IBGE.
Nos destaques do ano passado, o desemprenho da indústria de eletricidade, gás, água, esgoto e atividades de gestão de resíduos, com crescimento de 10,1%, e a indústria da construção, com alta de 6,9%.
No campo dos Serviços, todos os setores pesquisados registraram alta. Destaque positivo para Transportes e Correios (8,4%) e Comunicação (5,4%).