No começo do ano, o nadador Daniel Dias anunciou ao Comitê Paralímpico Brasileiro que iria se aposentar após a disputa dos Jogos Pralímpicos de Tóquio. Ele já está no Japão para um período de adaptação em Hamamatsu e sabe que é a grande esperança de medalhas para o Brasil.
“Quero aproveitar ao máximo e aproveitar todas as emoções. Chorar, se preciso, mas sempre com sorriso no rosto”, afirma o nadador.
Em entrevista exclusiva à rádio BandNews FM, Daniel afirma que fica feliz por ser referência para a nova geração e sabe da importância em ocupar este papel que um dia já foi do nadador e campeão olímpico Clodoaldo Silva.
Próximo da aposentadoria, Daniel ressalta que o ciclo paralímpico mais longo da história foi desafiador. "Estou há mais de dois anos sem competir e este é o maior desafio, pois precisamos superar a ausência do ritmo de competição', explica.
Daniel Dias e outras 50 pessoas tiveram de ser isoladas na chegada ao Japão por contato com uma pessoa da delegação brasileira que estou positivo para a COVID-19 e depois de um período sem treinar por causa dos protocolos, fez um apelo nas redes sociais que foi atendido.
Há 17 anos na natação, Daniel Dias ainda revela que a decisão da aposentadoria não foi fácil, mas que agora é o momento para se concentrar na competição e posteriormente vai focar na família e no Instituto que carrega o seu nome, em Bragança Paulista (SP).
Confira a reportagem na íntegra feita pela repórter Juliana Yamaoka: