
O dólar fechou em alta de 0,61%, nesta segunda-feira (24), encerrando o dia a R$ 5,75. A moeda oscilou entre a máxima de R$ 5,77 e a mínima de R$ 5,70. O resultado marca a terceira sessão consecutiva de alta do dólar no Brasil.
Em contrapartida, o Ibovespa, principal índice de referência da bolsa de valores de São Paulo, terminou o pregão em queda de 0,77%, aos 131.321 pontos.
Os cenários de mudança ocorrem em meio a declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sobre o arcabouço fiscal, e das novas ameaças de tarifas comerciais que podem ser adotadas pelo presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump.
Haddad afirmou que, somente quando o país tiver estabilidade da dívida pública, além de Selic e inflação comportadas, haverá possibilidade de “mudar parâmetros que balizam o arcabouço, mas não a arquitetura baseada em limite de gasto e meta de resultado primário”. Apesar disso, o ministro declarou acreditar que não deveria ser feita nenhuma alteração.
Já Trump anunciou, nesta segunda (24), uma tarifa de 25% para países que comprarem petróleo e gás da Venezuela a partir do dia 2 de abril, além de reafirmar que vai colocar em vigor as tarifas sobre importações de automóveis, alumínio e produtos farmacêuticos.