O dólar comercial fechou esta quarta-feira (18) sendo vendido a R$6,26, registrando alta de 2,82% e batendo, pelo quinto dia seguido, o recorde da cotação da moeda americana e chegando ao maior nível nominal da história.
Dentre as principais motivações para a alta do dólar estão o temor do mercado pela possível desidratação do pacote de corte de gastos proposto pelo governo federal e em tramitação no congresso.
Além dos cortes propostos pelo governo Lula, a alta foi influenciada também pela redução de juros anunciada pelo Federal Reserve, o banco central americano, que cortou em 0,25 ponto percentual a taxa base e sinalizar com apenas duas reduções adicionais em 2025.
Com a alta do câmbio e o anúncio feito pelo Fed, a Bolsa de Valores, B3 fechou o dia em queda de 3,15%, abaixo dos 121 mil pontos.
O congresso aprovou nesta quarta-feira (18), em votação simbólica, a Lei de Diretrizes Orçamentárias, que prevê a continuidade de emendas parlamentares sem qualquer tipo de corte, aumentando o reajuste do fundo partidário e autorizando gastos estatais fora do estipulado pelo arcabouço fiscal.