Dois anos após incêndio no Ninho do Urubu, famílias ainda tentam receber indenização do Flamengo

Da Redação

Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

O incêndio no Ninho do Urubu, que matou 10 jovens jogadores do Flamengo, completa dois anos nesta segunda-feira (08).

Algumas famílias ainda negociam o pagamento de indenizações e 11 pessoas serão julgadas pela tragédia.

Os meninos da categoria de base tinham entre 14 e 16 anos e dormiam em contêineres que serviam de alojamento, quando um circuito em um ar-condicionado deu início ao incêndio.

Até o momento, oito famílias acertaram indenizações com o clube, segundo o vice-presidente jurídico do Flamengo, Rodrigo Dunshee.

O pai do meia Rykelmo, José Lopes Viana, concordou com os valores.

No entanto, com a mãe do garoto, Rosana de Souza, não houve consenso e ela entrou na Justiça.

O pai do goleiro Christian, Cristiano Esmério, ainda não fechou um acordo de indenização com o clube e diz não ter pressa.

Em dezembro, a Justiça decidiu suspender a pensão de R$10 mil paga pelo Flamengo aos familiares que ainda não tinham feito acordo com o clube.

Atualmente, o rubro-negro paga R$ 5 mil e oferece auxílio psicológico.

Às vésperas de completar dois anos da tragédia, a Justiça aceitou a denúncia contra 11 pessoas pelo incêndio, incluindo o presidente do Flamengo na época do incêndio, Eduardo Bandeira de Mello, além de quatro funcionários da empresa NHJ, que forneceu os contêineres onde os jovens dormiam, empregados do clube e prestadores de serviço.

Bandeira de Mello classificou a denúncia do Ministério Público como “injusta, sem fundamento e incoerente”.

A empresa NHJ disse confiar na inocência dos colaboradores e acredita que, ao longo da ação penal, a falta de envolvimento deles será demonstrada.

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