DNA de Daniel Alves confirma violência sexual, segundo jornal

Exames divulgados pelo jornal El Periódico, da Espanha, revelam que a polícia encontrou sémen do jogador em exames da mulher que o acusa de estupro

BandNews FM

DNA de Daniel Alves confirma violência sexual, segundo jornal
Agência Brasil

Exames da polícia científica da Espanha teriam confirmado a versão apresentada pela mulher que acusa o jogador brasileiro Daniel Alves de violência sexual em uma boate de Barcelona. O jornal catalão El Periódico divulgou nesta sexta-feira (10) que amostras de DNA do lateral foram encontrados nos exames intravaginais realizados na vítima.

Em um primeiro depoimento, o atleta negou qualquer violência sexual, mas mudou a versão três vezes e afirma ter havido sexo consensual com a denunciante.

O crime teria ocorrido na madrugada do dia 31 de dezembro, no banheiro de uma boate espanhola. A mulher de 23 anos disse ter ido ao banheiro, quando foi atacada e estuprada pelo jogador, que teria ainda a agredido.

Daniel Alves está preso temporariamente desde o dia 20 de janeiro, quando a juíza do caso entendeu que as provas apresentadas pela espanhola eram fortes o suficiente para desacreditar a versão apresentada pelo brasileiro. Jornais espanhóis ainda destacaram que o atleta caiu em contradição quando prestava depoimento.

No dia do ataque, a vítima foi levada para um hospital, teve as roupas íntimas recolhidas e fez exames acompanhada por peritos e médicos.

Segundo o jornal El Periódico, a Polícia Científica de Mossos d’Esquadra recolheu os restos de sêmen no espaço em que a agressão aconteceu, no banheiro da boate. E além de recolherem do corpo da jovem, foram encontrados mais nas vestimentas da vítima.

Ainda em janeiro, Daniel Alves entregou uma amostra de seu DNA para as investigações. Essa amostragem foi comparada com as outras e o resultado teria confirmado o estupro.

Nesta quarta-feira (8), a defesa do jogador apresentou um recurso de liberdade provisória. O caso ainda é analisado e uma resposta é esperada em até 30 dias. Os defensores do atleta teriam concordado que ele entregasse o passaporte e se comprometeram com prisão domiciliar para que ele deixe a prisão.

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