O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou nesta terça-feira (24) que pode enviar reforço das Forças Armadas para apoiar as ações policiais no Rio de Janeiro. Ele nega, porém, que se trate de intervenção federal, como ocorreu no Rio em 2018 no governo de Michel Temer (MDB).

O anúncio vem um dia após criminosos incendiarem 35 ônibus e um trem na Zona Oeste do Rio de Janeiro, ao longo da tarde de segunda-feira, como retaliação à morte de Matheus Rezende, conhecido como Faustão, o segundo na hierarquia de uma milícia que atua na região.

Dino explicou que o governo federal manterá conversas nos próximos dias para avaliar um novo esquema de segurança. O secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Capelli, foi ao Rio de Janeiro para se encontrar com o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL).

Segundo a Prefeitura do Rio, o prejuízo com os ônibus incendiados na é de cerca de R$ 35 milhões. No início desta terça, 90% da frota de ônibus foi reestabelecida, mas, no fim da tarde, as empresas de reduziram o número de veículos nas ruas por receio de novos ataques.