O ministro da Justiça, Flávio Dino, deve enviar, ainda nesta quarta-feira (16), um pedido de abertura de investigação do apagão à Polícia Federal.
Nesta terça-feira (15), o governo pediu à PF e à Agência Brasileira de Inteligência que investiguem as causas do ocorrido.
O pedido foi para que apurem eventuais responsabilidades na ocorrência que deixou 25 estados mais o Distrito Federal sem energia elétrica.
O problema, que começou ainda pela manhã, só foi resolvido por volta das 15h.
Foi o suficiente para afetar a rotina da população brasileira, que enfrentou transtornos na chegada ao trabalho e em diversas outras atividades.
O ministro de Minas e Energia classificou o evento como "extremamente raro" e sem relação com a segurança energética nacional.
Alexandre Silveira não descartou a possibilidade de o apagão ter sido causado por um ato criminoso e premeditado.
Numa publicação na internet, a primeira-dama Janja da Silva associou o apagão diretamente com a privatização da Eletrobrás em 2022.
Em entrevista a jornalistas para explicar o ocorrido, o ministro ressaltou que é leviano relacionar o ocorrido ao processo conduzido no governo de Jair Bolsonaro.
Alexandre Silveira, no entanto, classificou a crítica de Janja como "natural", já que, segundo ele, o movimento fez mal ao país.
Uma das principais linhas de investigação é que uma sobrecarga no Ceará e em outra região ainda desconhecida fez o sistema do Operador Nacional Elétrico colapsar.
O Ministério de Minas e Energia afirmou que um relatório deverá ser divulgado pelo ONS em até 48 horas para esclarecer as causas do apagão.