Dia Internacional da Síndrome de Down alerta para inclusão e preconceitos

Os maiores impedimentos para quem nasce com essa condição genética são os sociais, afirma coordenadora do Instituto Serendipidade

Larissa Alves

Síndrome de Down
Foto: reprodução

No Dia Internacional da Síndrome de Down, celebrado nesta terça-feira (21), especialistas alertam para a falta de informação e de inclusão de pessoas com essa condição genética.

Guilherme Campos tem síndrome de Down e conta que sofreu muito preconceito para realizar o sonho de ser Chef de cozinha.

Em entrevista à Rádio BandNews FM, ele relata que a exclusão começou na faculdade, quando professores duvidaram que ele teria habilidade e capacidade de aprendizado para concluir o curso.

O preconceito também partiu dos colegas de classe, que não o incluíam nos projetos em grupo.  

Para a mãe de Guilherme, Deise Campos, a falta de informação foi o maior desafio desde o nascimento do filho, em 1994.

Quase 30 anos depois, o pouco conhecimento sobre a síndrome de Down continua sendo motivo de medo e insegurança para mães que recebem o diagnóstico.

Quando a filha Marina nasceu, a psicopedagoga Simone Souza acreditava que uma pessoa com essa condição seria dependente para o resto da vida, incapacitada de realizar funções básicas, como ir ao banheiro ou se alimentar.

Projetos como o Laços, do Instituto Serendipidade, atuam justamente nestes tipos de casos.

Com parceria do Instituto Band, a iniciativa conecta pais e mães para trocarem experiências e vencerem os medos e receios, além de vencer preconceitos por meio de informações sobre a síndrome.

A coordenadora do projeto Laços, Fernanda Rodrigues, ressalta que hoje os maiores impedimentos para quem nasce com essa condição genética são os sociais.

Ela explica que, assim como qualquer outro, pessoas com síndrome de Down são capazes de fazer e realizar todas as atividades.  

A influencer digital Thati Piancastelli, por exemplo, vem quebrando barreiras e preconceitos, inclusive nas redes sociais.

Com quase 130 mil seguidores no Instagram, ela é atriz, escritora e a primeira pessoa com síndrome de Down do mundo a escrever e protagonizar uma peça de teatro profissional.

Agora recém-casada, Thati conta que já sofreu muito preconceito e hoje é também ativista para os direitos das pessoas com deficiência.

Confira a reportagem completa de Larissa Alves:

Utilizamos cookies essenciais e tecnologias semelhantes de acordo com a nossa Política de Privacidade e, ao continuar navegando, você concorda com estas condições.