O rendimento médio real domiciliar per capita ficou em R$ 1.586 em 2022, uma alta de 6,9% em relação a 2021. O crescimento vem depois que o indicador teve o menor valor da série histórica, iniciada em 2012.
As informações foram divulgadas pelo IBGE nesta quinta-feira (11).
O resultado representa uma recuperação após as perdas de 5,6% em 2020 e de 3,2% em 2021, durante a pandemia de Covid-19.
A região Nordeste segue com menor rendimento médio mensal domiciliar per capita, enquanto a Sul tem o maior. A diferença entre as duas regiões é de mais de R$ 900.
O percentual de pessoas com algum tipo de rendimento na população do país subiu de 59,8% em 2021 para 62,6% em 2022. Houve crescimento em todas as regiões e o Sul teve a maior estimativa, enquanto a região Norte contou com a menor.
Uma das explicações para esses números, que representam uma redução na desigualdade, é o aumento de valor do Auxílio Brasil, além da melhora do mercado de trabalho.