Desemprego cai e atinge menor índice para maio desde 2015: 9,8%

Renda média do trabalhador, no entanto, ainda apresenta queda no último ano por conta da inflação

BandNews FM

Desemprego cai e atinge menor índice para maio desde 2015: 9,8%
Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

A taxa de desemprego no Brasil fica em 9,8% em maio, o menor índice para o mês desde 2015, segundo o IBGE. O dado divulgado nesta quinta-feira (30) é 1,4 ponto porcentual menor que a taxa do trimestre encerrado em fevereiro e 4,9 pontos porcentuais abaixo na comparação com o trimestre entre março e maio de 2021.

O número de desempregados, no entanto, ainda é alto e atinge 10,6 milhões pessoas. O dado indica que 1,4 milhão de brasileiros saíram do índice nos últimos três meses. Em um ano, a redução é 30,2% no número daqueles que procuram emprego no Brasil.

Desde janeiro de 2016, é a primeira vez que o número do desemprego fica abaixo dos dois dígitos.

O contingente de pessoas ocupadas - 97,5 milhões – atingiu um recorde na série histórica iniciada em 2012, com alta de 2,4% ante o trimestre anterior e de 10,6% frente ao mesmo período de 2021.

“Foi um crescimento expressivo e não isolado da população ocupada. Trata-se de um processo de recuperação das perdas que ocorreram em 2020, com gradativa recuperação ao longo de 2021. No início de 2022, houve uma certa estabilidade da população ocupada, que retoma agora sua expansão em diversas atividades econômicas ”, afirmou Adriana Beringuy, coordenadora de pesquisas por amostra de domicílios do IBGE.

Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, o total de empregados com carteira assinada no setor privado teve um crescimento de 2,8% quando comparado ao trimestre anterior e 12,1% na comparação anual.

A Pnad apontou também taxa de informalidade de 40,1%, o que configura queda de 0,1% no trimestre e aumento anual de 0,6%.

Já o rendimento médio do trabalhou permaneceu estável em todas as categorias pesquisadas frente ao trimestre anterior e apresentou queda de 7,2% na relação anual. O aumento da inflação, que corrói o poder de compra, é apontado como o principal fator para a perda.

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