A taxa de desemprego no Brasil foi de 14,7% no primeiro trimestre desse ano. Os dados foram divulgados, nesta quinta-feira (27), pelo IBGE na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua.
Esse é um recorde desde do início da série histórica iniciada em 2012.
Ao todo, são 14,8 milhões de desempregados. Na comparação com o trimestre encerrado em dezembro, são 880 mil pessoas a mais na fila de vaga de trabalho no Brasil, uma alta de 6,3%.
Já o número de pessoas ocupadas ficou em 85,7 milhões, praticamente estável com relação ao trimestre anterior.
A chamada população desalentada – que é quem desistiu da busca por uma vaga no mercado de trabalho - também atingiu um recorde no País, alcançando 6 milhões de pessoas, crescimento de 25,1% em relação ao ano de 2020.
VAGAS DE EMPREGO
O Brasil abriu 120.935 vagas de emprego com carteira assinada em abril, número menor do que as 177 mil vagas abertas em março. As informações estão no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, que foi divulgado pelo Ministério da Economia nesta quarta-feira (26). O dado mensal positivo de geração de vagas, no entanto, é o pior desde o início do ano.
Os números são resultado de 1.381.767 admissões contra 1.260.832 demissões. No acumulado de 2021, o Brasil contabiliza um saldo de 957.889 empregos, ao mesmo tempo que o total de vagas com carteira assinada chegou a mais de 40 milhões neste mês.
Os dados do Caged são contrários ao desemprego porque os bancos de dados são diferentes. O Ministério da Economia também alterou a metodologia do cadastro, o que pode prejudicar a análise de cenário, uma vez que empresas demoram mais para comunicar admissões e demissões.