Desembargadora presa em operação na Bahia tem derrota no STF

Ministro Edson Fachin suspendeu o prazo processual do caso envolvendo a desembargadora Lígia Maria Ramos Cunha, mas ela segue presa

BandNews FM

A desembargadora é alvo da Operação Faroeste, que apura a venda um esquema de venda de sentenças no judiciário baiano
Foto: ASCOM/TJBA

O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu a suspensão do prazo processual para que a desembargadora Lígia Maria Ramos Cunha, do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), apresente defesa ao Superior Tribunal de Justiça (STJ).

A desembargadora é alvo da Operação Faroeste, que apura a venda um esquema de venda de sentenças no judiciário baiano. Ela está presa desde dezembro do ano passado acusada de participar de um esquema para a regularização fundiária de uma área em disputa no interior baiano.

A decisão de Fachin é do dia 31 de maio, mas foi divulgada apenas agora e vale até que o relator do caso examine os pedidos apresentados pelos advogados da magistrada para ter acesso às provas. No STJ, é o ministro Og Fernandes o responsável pelo processo.

Para Edson Fachin, sem esse prazo, o direito à defesa fica comprometido, já que os pedidos de acesso às provas não foram sequer analisados pelo STJ. Já o pedido de revogação da prisão preventiva da desembargadora foi recusado pelo STT.

Além da desembargadora, o grupo investigado inclui advogados, juízes e desembargadores e agiria para beneficiar a grilagem de terras no Oeste baiano.

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