A China afirma que também registrou relatos de avistamentos de objetos voadores não identificados no céu do país. Ainda no domingo (12), a gestão chinesa confirmou a presença de um artefato desconhecido no espaço aéreo, segundo informação do jornal estatal Global Times. 

De acordo com a publicação, as autoridades marítimas da província de Shandong, no leste do país, anunciaram que haviam avistado algo nas águas próximo à cidade de Rizhao.

Nesta segunda-feira (13), o governo local afirmou que também foi espionado pelos americanos após o governo de Joe Biden ter derrubado um suposto balão meteorológico do país asiático ainda na semana passada. Os Estados Unidos suspeitam de espionagem, mas os chineses insistem na versão de que seria um objeto para estudos meteorológicos que foi desviado de rota. 

De acordo com Pequim, pelo menos dez balões espiões americanos sobrevoaram o espaço aéreo do país ao longo de todo o ano de 2022.

O incidente relatado pela China se soma a uma série de avistamentos e até ataques a objetos voadores não identificados que ocorreram na última semana. 

No domingo (12), os militares dos Estados Unidos derrubaram um objeto voador não identificado sobre o território do país. O incidente se deu sobre o Lago Huron, no estado do Michigan, próximo à fronteira com o Canadá.

A informação foi divulgada pela deputada democrata Elissa Slotkin pelas redes sociais. Ela afirma que o objeto foi derrubado por pilotos da Força Aérea dos Estados Unidos. Este é o terceiro incidente do gênero no território americano desde a última semana. 

Antes da confirmação do abatimento, o país havia fechado temporariamente o espaço aéreo sobre o lago por motivos de defesa nacional.

No sábado (11), um artefato foi derrubado do espaço aéreo do Canadá. O primeiro-ministro do país, Justin Trudeau, disse que conversou com o presidente Joe Biden e ambos mobilizaram aviões de combate para tirar o alvo do ar.

De acordo com Trudeau, o objeto voava a cerca de 12 mil metros de altura e tinha o tamanho de um carro. Não foram divulgados detalhes sobre o tipo ou origem do fenômeno, mas equipes canadenses buscam os destroços do artefato.