O policial penal Jorge Guaranho pode perder o emprego após a abertura de um processo administrativo pela Corregedoria-Geral do Departamento Penitenciário Nacional. O bolsonarista é servidor federal lotado no Presídio Federal de Catanduvas, no oeste do Paraná. A informação sobre a abertura do processo foi divulgada nessa segunda-feira (18).

Guaranho segue internado em um hospital de Foz do Iguaçu e respira com a ajuda de aparelhos. Ele está em estado grave. O agente foi baleado ao invadir a festa de Marcelo Arruda, tesoureiro do PT na cidade, que foi morto pelo policial penal.

Jorge Guaranho foi indiciado na sexta-feira (15) por homicídio duplamente qualificado. A Polícia Civil do Paraná não aceitou a tese de crime político, mas as investigações continuam.

O Depen pediu o compartilhamento de provas para dar sequência ao processo administrativo. O servidor federal utilizou uma arma funcional para praticar o crime. Ao fim do processo, Guaranho pode ser demitido, afastado ou advertido oficialmente pelas atitudes tomadas.

Não há informações sobre o prazo para o término do processo, que prevê o depoimento do agente de segurança. Por estar internado, é preciso aguardar a alta e os procedimentos que permitam a tomada de depoimento, já que Guaranho tem pedido de prisão preventiva já aceita pela Justiça. Ele está internado sob custódia.