A decisão do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) de se licenciar do mandato parlamentar e ficar nos Estados Unidos reabriu as discussões da direita sobre quem disputará uma das duas vagas de São Paulo ao Senado Federal em 2026.
Segundo a colunista da BandNews FM Mônica Bergamo, a decisão de Eduardo abriu diversas possibilidades.
Uma das vagas ao Senado por SP já está reservada para escolha do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e de seu partido, o Republicanos, que deverão indicar o secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite.
A outra, portanto, poderia ser disputada por outros nomes do estado como o de Marco Feliciano (PL-SP), que aparece com 8,9% das intenções de voto em pesquisa do Instituto Paraná Pesquisas. "Ele acha que chegou a hora de São Paulo eleger um evangélico para ser senador", disse Mônica Bergamo.
Outros nomes são cotados como o do ex-secretário da Cultura do governo Bolsonaro, Mário Frias (PL-SP), o do presidente da Assembleia Legislativa, André do Prado (PL-SP), e o de Ricardo Salles (Novo-SP), que teria dificuldades já que "está um pouco desentendido com o bolsonarismo", segundo a colunista.
Também existe a possibilidade de Eduardo ser vice na chapa com o pai, Jair Bolsonaro. Se Bolsonaro permanecer inelegível, Eduardo se tornaria cabeça de chapa. Mas caso Eduardo volte ao Brasil, a segunda vaga voltaria a estar garantida a ele para a disputa de 2026.
"Senado será disputa muito importante no próximo ano. Lula e Bolsonaro estão jogando todo o seu peso nessa eleição porque o Congresso está com um poder muito grande e é ali no Senado que se vai decidir, por exemplo, se é possível impeachment de ministro do Supremo, de presidente, que hoje não há maioria para isso", disse Mônica.
Segundo a colunista, Lula vê a disputa no Senado como mais importante até que as eleições para o governo dos estados.