O jogador Daniel Alves teve sua prisão preventiva decretada nesta sexta-feira (20) por conta da acusação de agressão sexual contra uma mulher ainda em 2022, na Espanha.
A justiça espanhola atendeu a um pedido do Ministério Público do país que requisitou que o atleta permanecesse preso, sem possibilidade de pagamento de fiança.
Ele foi detido enquanto estava depondo sobre o caso ocorrido na madrugada do dia 30 para 31 de dezembro, em uma boate de Barcelona. Daniel Alves saiu da delegacia em uma viatura policial e foi levado para a Cidade da Justiça, em Barcelona. A Polícia da Catalunha não informou o motivo da detenção ainda na delegacia. Não havia mandado de prisão expedido contra o brasileiro.
De acordo com a imprensa local, a vítima prestou um novo depoimento nesta sexta-feira (20) sobre o caso.
Após a denúncia inicial feita pela mulher, a polícia abriu uma investigação e, no dia 10 de janeiro, denunciou Alves à justiça espanhola.
A vítima alega que foi assediada na boate. Ela afirma que os funcionários do local chamaram a polícia, mas que Daniel Alves já havia ido embora quando os policiais chegaram. As forças de Barcelona falaram que o jogador teria perseguido a mulher, inclusive dentro do banheiro.
O jogador do Pumas, do México, negou as acusações e disse não conhecer a mulher. A defesa de Daniel Alves ainda não se pronunciou sobre o pedido de prisão preventiva do lateral que foi acatado pelas autoridades espanholas.
Em nota, a defesa do jogador afirmou que ele pediu liberação do clube e foi para Barcelona por “livre e espontânea vontade para esclarecimentos sobre a acusação".
Nesta sexta, o presidente do Pumas, do México, confirmou que o clube rescindiu o contrato com o lateral.
Em comunicado, Leopoldo Silva afirmou que não pode permitir que a conduta de uma pessoa interfira na filosofia de trabalho do time.