A atual vice-presidente e ex-presidente da Argentina Cristina Kirchner foi condenada a 6 anos de prisão por supostamente chefiar um esquema de corrupção. A sentença, decidida por um painel de três juízes, foi anunciada nesta terça-feira (06).

Apesar do veredito, ela não será presa por ter foro privilegiado, já que na Argentina o vice-presidente também ocupa o cargo de presidente do Senado.

Além disso, Cristina Kirchner ainda pode recorrer da decisão em outras instâncias e se candidatar para cargos públicos novamente.

A ex-presidente argentina poderia ter pego uma pena máxima de até 12 anos pela acusação de desviar dinheiro público para um sócio em obras governamentais feitas em estradas na Patagônia.

A ação se refere tanto ao período da gestão de Néstor Kirchner quanto às duas gestões de Cristina no comando do país.

Outras doze pessoas também respondem pelo processo, que teve uma duração de 3 anos e meio até o momento.

Kirchner já enfrentou outras acusações de corrupção, porém quatro delas foram arquivadas e em outras duas ela foi absolvida.

Cristina Kirchner nega todas as acusações e afirma que não têm base legal. Ela chegou a dizer que o Judiciário atua como um "pelotão de fuzilamento" .