Um rodízio no fornecimento de água, que reveza 36 horas de abastecimento, com 36 horas de interrupção, está em vigor nos municípios da Grande Curitiba. O revezamento é realizado desde maio do ano passado, quando a região entrou em situação de emergência hídrica. Em agosto deste ano, o decreto emergencial passou a valer para todo o estado. Com isso, seis cidades no interior do Paraná passaram a adotar o rodízio no abastecimento: Santo Antônio do Sudoeste, Jardim Alegre, Ibaiti, Quatiguá, Pranchita e Jandaia do Sul.
Dezenove cidades no interior estão em situação de alerta. Apesar do baixo volume de água nos reservatórios, nessas regiões, o Governo do Paraná reafirmou, na última quarta-feira (29), que não houve falta de água nos 399 municípios do estado, para além das consequências dos racionamentos em vigor.
A posição é a mesma em relação ao fornecimento de energia elétrica. O Executivo paranaense diz que não registrou episódios de desabastecimento energético no Paraná, resultante de problema sistêmico relacionado à crise hídrica e energética.
A nota ressalta, nessa questão, que a gestão do Sistema Interligado Nacional de geração e transmissão de energia é de responsabilidade do Operador Nacional do Sistema (ONS), órgão federal. E que a ONS não emitiu até o momento nenhum comunicado sobre desabastecimento de energia no Paraná.
Em Santa Catarina, o governo estadual também reafirmou na quarta-feira (29), por meio de nota, que não foram identificadas falhas no abastecimento de água e de energia elétrica até o momento, decorrentes da crise hídrica. O Executivo catarinense reafirmou, ainda, a posição da semana passada, de que não há racionamento periódico em vigor no estado; e nem mesmo o interesse em adotá-lo num período futuro próximo.