Parentes e moradores de um conjunto habitacional na Região Metropolitana do Rio acusaram a polícia, nesta quarta-feira (12), de ter chegado atirando no local, no horário de saída das crianças para a escola.
Djalma de Azevedo, uma criança autista, de 10 anos, foi baleada e morreu. Ele estava acompanhado da mãe, Adjailma de Azevedo Costa, uniformizado, e seguia em direção à Escola Municipal Darci Ribeiro.
Antes de prestar depoimento à Polícia Civil, ela lembrou o momento em que o menino foi atingido. “Eu tava levando meu filho para o colégio, no meio do caminho a polícia entrou, saiu atirando”, conta.
O pai, José Roberto, contou que estava com os outros filhos em casa quando escutou os tiros e, depois, soube que Djalma havia morrido.
Duas mulheres também ficaram feridas por estilhaços de uma bomba. A Polícia Militar afirma que os agentes estavam em patrulhamento quando foram atacados por criminosos, nas proximidades do condomínio. A PM ainda afirma que após confronto os agentes encontraram o menino já morto, e que o carro usado pelos agentes também foi atingido por tiros e os criminosos fugiram.
Moradores fizeram um protesto pela morte da criança, e as viaturas da PM tiveram com os vidros quebrados e foram atingidas por ovos.
Habitantes de Maricá contaram à BandNews Fm que esse é o segundo dia seguido de confronto entre a polícia e criminosos no condomínio.
A PM informou que o conjunto tem a presença de criminosos e, muitas vezes, é acionada e, quando chegam no local, são recebidos a tiros.
Em nota, a Prefeitura de Maricá informou está prestando auxílio à família da criança. A Secretaria de Educação disse que as aulas das duas escolas próximas ao local