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CPMI adia depoimento de Mauro Cid para 11 de julho

Pauta intensa na Câmara pró-reforma tributária obrigou cancelamento de comissões nesta semana

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CPMI adia depoimento de Mauro Cid para 11 de julho
Adriano Machado/Reuters

O depoimento do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid, à CPI Mista do 8 de Janeiro foi adiado para a terça-feira da semana que vem, dia 11. Cid seria ouvido nesta terça (4), mas a oitiva foi postergada por causa da suspensão das atividades de todas as comissões nesta semana.

A medida foi tomada pelo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), em um esforço concentrado para votar a pauta econômica do governo Lula. A prioridade é analisar e aprovar a reforma tributária “possível”, segundo Lira, antes do recesso parlamentar.

O presidente da CPMI dos Atos Criminosos, Arthur Maia (União-BA), confirmou o adiamento do depoimento de Mauro Cid, bem como da votação de requerimentos, que ficou para a quinta-feira (13). O ex-ajudante de Bolsonaro recebeu do Supremo Tribunal Federal a garantia de ficar em silêncio por estar na condição de investigado.

Preso desde maio, Cid terá que explicar mensagens encontradas no celular dele com uma espécie de roteiro para um golpe de Estado, em especial, uma conversa de teor golpista com o coronel do Exército Jean Lawand Junior, ouvido pela CPMI na última terça-feira (27).