CPI retoma depoimentos com médicos e pode convocar Onyx para esclarecimentos

Pedro Hallal e Jurema Werneck devem falar sobre o perfil das mortes por Covid-19 no Brasil e as medidas não farmacológicas

BandNews FM

Depoimentos retornam na CPI da Pandemia depois de uma quarta-feira com reunião deliberativa Foto: Agência Senado
Depoimentos retornam na CPI da Pandemia depois de uma quarta-feira com reunião deliberativa
Foto: Agência Senado

A CPI da Pandemia retoma os depoimentos de testemunhas nesta quinta-feira (24) após uma quarta-feira (23) sem ouvir testemunhas. Os senadores aproveitaram a reunião para votar requerimentos e modificar o calendário de oitivas previstas na investigação. O epidemiologista Pedro Hallal e a diretora da Anistia Internacional, Jurema Werneck, são aguardados nesta quinta para falar sobre as mortes por Covid-19 no Brasil e as medidas não farmacológicas de enfrentamento da pandemia.

Hallal é ex-reitor da Universidade Federal de Pelotas, no Rio Grande do Sul, responsável por um estudo de prevalência do coronavírus na população brasileira. O professor universitário foi repreendido por críticas ao presidente Jair Bolsonaro na condução da pandemia.

Já a diretora da Anistia Internacional, Jurema Werneck, é a responsável por um estudo que compilou o perfil das vítimas da pandemia no país.

Os senadores também podem voltar a convocação do ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni. Os parlamentares apontam que o ministro ameaçou o deputado Luis Miranda e o irmão dele, Luis Ricardo Miranda, que é servidor do Ministério da Saúde e denunciou irregularidades no contrato de compra das vacinas Covaxin.

O ministro fez críticas ao deputado do DEM do Distrito Federal e afirmou que as denúncias apresentadas são mentiras.

Luis Miranda e o irmão serão ouvidos nesta sexta-feira (25) pela pandemia.

Enquanto isso, o depoimento do assessor internacional da presidente, Felipe Martins, previsto para esta quinta-feira (24) foi remarcado para a próxima semana. Martins é apontado como um aconselhador do presidente e seria contrário a compra de vacinas.