A Comissão Parlamentar de Inquérito, que investiga as ações adotadas durante a pandemia de Covid-19, volta a se reunir nesta quinta-feira (12), às 9h, para o depoimento do líder do governo na Câmara, o deputado Ricardo Barros.
O que antes era uma convocação, foi transformado em convite pelo presidente da CPI, senador Omar Aziz, e com isso, Barros não é obrigado a comparecer à sessão, e não pode ser preso - caso falte com a verdade. Mas o deputado se comprometeu a comparecer.
Na quarta-feira (11), o colegiado ouviu o empresário Jailton Batista, que é um dos diretores da Farmacêutica Vitamedic, que produz a ivermectina, um dos medicamentos que não tem eficácia contra a doença, e que estava sendo utilizado como um "tratamento precoce" contra a Covid-19.
“O manifesto, o conteúdo dele, não é exclusivo da ivermectina. Ele fala de corticoides, produtos anticoagulantes, tem uma série de itens aí. Ele não é um manifesta da ivermectina.”, disse Jailton Batista sobre a propaganda paga pela farmacêutica e assinada por médicos a favor do “kit Covid”.
Durante o depoimento, Batista afirmou que a empresa nunca se reuniu com representantes do Ministério da Saúde, nem do chamado gabinete paralelo da saúde e que desconhece qualquer vínculo com o Presidente da República, Jair Bolsonaro.