A CPI da Pandemia volta a se reunir na próxima semana e na terça-feira (10) vai ouvir o coronel da reserva Helcio Bruno, presidente do Instituto Força Brasil, citado no caso da negociação de 400 milhões de doses da vacina da AstraZeneca com o Ministério da Saúde.
Na quarta-feira (11), será ouvido um representante da farmacêutica Vitamedic e, na quinta-feira (12), será a vez do deputado federal Ricardo Barros, líder do governo na Câmara.
A participação do deputado é muito aguardada, ele é suspeito de ter ligação com o contrato de compra da vacina Covaxin, investigado pela própria CPI e por pela Polícia Federal, o Ministério Público Federal e o Tribunal de Contas da União.
A convocação de Ricardo Barros e já havia sido aprovada no final de junho.
Ele nega as acusações e, inclusive, ingressou no Supremo Tribunal Federal por duas vezes para tentar antecipar o depoimento na CPI.
NA QUINTA
A Comissão Parlamentar de Inquérito que investiga as ações do governo federal durante a pandemia ouviu, nesta quinta-feira (05), o empresário Airton Soligo, conhecido como Airton Cascavel. Ele é apontado como o "número 2” do ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello.
Em depoimento, ele declarou que conheceu Pazuello há cerca de três anos e que, em 2020, recebeu um telefonema do ex-ministro.
No entanto, o empresário negou que o general terceirizava competências, que tenha atuado como ministro de fato e que tenha negociado vacinas. Segundo Airton Cascavel, apenas a secretaria executiva do Ministério da Saúde tem autorização para realizar essas tratativas.