A CPI da Pandemia retoma os trabalhos nesta semana com três depoimentos.
Na terça-feira (24), os senadores ouvem Emanuel Catori, um dos sócios da farmacêutica Belcher. A empresa atuou como intermediária do laboratório chinês CanSino na negociação com o Ministério da Saúde pelo fornecimento de 60 milhões de doses da vacina Convidencia, ao custo de R$ 5 bilhões. O negócio não foi adiante.
Na quarta (25), Roberto Pereira Ramos Júnior, presidente do FIB Bank comparecerá à comissão. A expectativa dos parlamentares é que o depoimento de Ramos Júnior auxilie em uma das principais linhas de investigação da CPI: a negociação do governo com o laboratório indiano Baraht Biotech para a compra da vacina Covaxin, no valor total de R$ 1,6 bilhão.
Já na quinta-feira (26), haverá o depoimento de Francisco Araújo, ex-secretário de Saúde do governo do Distrito Federal. Ele foi preso na chamada “Operação Falso Negativo”, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) com o Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT), que apura fraudes na compra de testes do novo coronavírus.
Todos os depoentes desta semana foram convocados pela Comissão e, portanto, são obrigados a comparecer para depor nos dias e horários agendados.