A Comissão Parlamentar de Inquérito da Enel na Assembleia Legislativa de São Paulo ouve nesta terça-feira (14) o presidente da Enel Distribuidora São Paulo, Max Xavier Lins. O executivo foi convocado pelo colegiado para explicar o apagão que atingiu a capital paulista e a região metropolitana na última semana após um forte temporal.
Na ocasião, a empresa demorou até uma semana para restabelecer a eletricidade em determinados pontos da área de concessão, que atinge 24 municípios. Ao todo, 2,1 milhões de consumidores ficam no escuro.
Max Xavier Lins, no entanto, poderá ficar em silêncio e não está obrigado a responder perguntar que possam o incriminar. A decisão do desembargador Xavier de Aquino concedeu um habeas corpus ao executivo. A liminar foi concedida na noite de segunda-feira (13).
A CPI da Enel na Alesp foi instalada ainda em maio para apurar práticas abusivas de empresa no período de 2018 a 2023.
Na quinta-feira (16), a previsão é que o presidente nacional da Enel, Nicola Cotugno.
A concessionária de energia assumiu a operação no estado em 2018 depois de comprar a Eletropaulo.
Com os efeitos do apagão da última semana, a Câmara Municipal de São Paulo também abriu uma comissão parlamentar para investigar a empresa, que tem sido muito questionada sobre a qualidade do serviço prestado.