O corregedor do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Benedito Gonçalves, dá três dias para que o ministro da Justiça e o presidente do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) expliquem a abertura de investigações que miram os institutos de pesquisa.
As apurações, determinadas por Anderson Torres e Alexandre Cordeiro Macedo, foram barradas na última quinta-feira pelo presidente do TSE, Alexandre de Moraes, que alegou "falta de justa causa". No despacho, Benedito Gonçalves disse ver indícios de "instrumentalização" e "desvio de finalidade" das estruturas do Ministério da Justiça e do Cade.
Nesta sexta-feira, o Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União também enviou ofício ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica cobrando explicações sobre a abertura de investigação contra os institutos de pesquisa. No Cade, a apuração levantava a suspeita de que as empresas poderiam ter atuado como um cartel para “manipular” as eleições.