Coreia do Sul proíbe que CEO da Jeju Air, companhia de acidente aéreo de domingo, deixe o país

Tragédia deixou 179 mortos; apenas dois tripulantes sobreviveram à explosão

Jeju Air, companhia aérea Coreia do Sul
REUTERS/Kim Hong-Ji

A Polícia da Coréia do Sul proíbe que deixe o país o CEO da companhia Jeju Air, responsável pelo avião que explodiu após pousar no último domingo (29). O acidente provocou a morte de 179 pessoas. Apenas duas pessoas a bordo, ambas tripulantes, foram resgatadas com vida.

A companhia de baixo custo é investigada sobre o estado de manutenção das aeronaves que opera e o treinamento das tripulações. No início da semana, a Jeju Air anunciou uma redução de 15% nas operações para reforçar a manutenção dos aviões.

Os dois sobreviventes do acidente no Aeroporto Internacional de Muan afirmam que não lembram do momento da tragédia.

Nesta quinta (02), as autoridades que investigam as causas do ocorrido afirmaram que concluíram a extração das gravações de voz da cabine de comando.

O acidente foi o mais fatal já registrado na Coreia do Sul. A agência de notícias local Yonhap afirma que o incidente ocorreu por causa de uma falha no trem de pouso provocada por uma colisão com pássaros.

O avião Boeing 737-800, que explodiu em Muan, é um modelo comercial utilizado em todo o mundo e é considerado extremamente seguro. Aqui no Brasil, a companhia Gol Linhas Aéreas é a principal operadora desse tipo de aeronave.

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