O presidente da Coreia do Sul afirmou nesta segunda-feira (15) ter oferecido um pacote de ajuda econômica ao país vizinho em troca da desnuclearização da península. A Coreia do Norte ainda não respondeu a fala, mas especialistas não acreditam que a ditadura aceite a oferta.
Pyongyang tem um controverso programa de armas nucleares e investe importante fração do Produto Interno Bruto na realização de testes do programa nuclear. Enquanto isso, a população passa fome e enfrenta a escassez de itens básicos.
Autoridades de Seul e dos Estados Unidos têm alertado que a Coreia do Norte parece se preparar para um sétimo teste nuclear. Os países monitoram as atividades da ditadura com o uso de satélites militares e os relatos do programa nuclear são incertos.
Neste ano, testes com armas que suportariam ogivas nucleares já foram realizados e um míssil balístico intercontinental foi disparado.
O presidente sul-coreano, Yoon Suk-yeol, garantiu a entrega de alimentos e o abastecimento de energia elétrica caso a ditadura de Kim Jong-un aceite descontinuar o programa nuclear. Existe também a oferta de modernização da infraestrutura do país, como a construção e reforma de portos e aeroportos.
Pyongyang tem aumentado a retórica contra a Coreia do Sul e potências do Ocidente após um surto Covid-19 ter atingido o país. A recusa de ajuda internacional, até mesmo de aliados como China e Rússia, isolou ainda mais a ditadura norte-coreana.