O Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) se reúne na quarta-feira (11) para avaliar a taxa básica de juros do Brasil, atualmente em 11,25% ao ano.
O encontro de dezembro será o último de 2023 e também o último sob o comando do presidente Roberto Campos Neto, que será substituído do cargo por Gabriel Galípolo, indicado do presidente Lula, em 2025.
A expectativa do mercado, após críticas ao pacote de corte de gastos do governo federal, é de que a Selic tenha um novo aumento e termine o ano em 12%. No primeiro semestre, a tendência dos analistas era de encerrar 2024 com a taxa abaixo dos 10%.
Apesar da expectativa de uma alta do PIB acima dos 3% neste ano, a possibilidade da inflação ficar acima do teto influencia na definição da taxa de juros.
A Selic sofre ciclos de elevação desde julho e, em setembro, o aumento do índice foi intensificado sob justificativa de “resiliência da atividade econômica e nas pressões sobre o mercado de trabalho”.
Aliados de Lula têm criticado setores do mercado financeiro, principalmente pela alta o dólar. A moeda americana encerrou a última semana cotada a R$ 6,07.