O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) defende a atuação “firme” e “vigilante” para controlar a inflação, que está aumentando.
Os “eventuais ajustes futuros” também não estão descartados com a possibilidade de alta na Selic: "serão ditados pelo firme compromisso de convergência da inflação à meta".
O Copom decidiu na última semana, por unanimidade, manter a taxa básica de juros em 10,50% ao ano, interrompendo o ciclo de cortes que aconteciam desde agosto do ano passado.
A recente alta da inflação, do dólar e dos juros nos Estados Unidos influenciaram a decisão, segundo o comunicado. Nas últimas setes reuniões, foram feitos seis cortes de 0,5 ponto percentual e um corte de 0,25 na última reunião, que ocorreu em maio.
A definição ocorre um dia após o presidente Lula lançar duras críticas ao alto patamar da taxa de juros. O chefe do Executivo afirmou que o comportamento do BC é a única coisa "desajustada" no país.
A próxima reunião do Copom está marcada para acontecer nos dias 30 e 31 de julho.