A controladora responsável pelo plano de voo da aeronave que caiu transportando a delegação da Chapecoense, em 2016, foi presa pela Polícia Federal nesta quinta-feira (23), após extradição determinada pelo ministro do STF Gilmar Mendes.
A boliviana Celia Castedo Monasterio não garantiu a aprovação dos procedimentos básicos para que a aeronave fizesse o voo de forma segura. A ação foi considerada fraudulenta. Ela estava refugiada em Corumbá, no Mato Grosso do Sul, desde a época do acidente, sob alegação de que sofria perseguição na Bolívia. A sentença assinada pelo ministro do STF, Gilmar Mendes, decidiu que a investigada continuará em Corumbá até a definição dos documentos de sua prisão. Depois disso, será extraditada e se tornará responsabilidade do Governo colombiano.
O laudo da polícia informou que o piloto da aeronave decolou sem combustível suficiente para realizar o trajeto de forma segura em caso de alguma dificuldade.
A tragédia deixou 76 mortos, entre eles jornalistas, atletas e comissão técnica que viajava para disputar a final da Copa Sul-Americana, na Colômbia.