O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados abriu nesta quarta-feira (4) um processo para investigar o ataque do deputado Eduardo Bolsonaro (PL) a Miriam Leitão sobre a tortura sofrida pela jornalista durante a ditadura militar. O episódio ocorreu em abril deste ano, quando a colunista publicou um artigo no jornal “O Globo” em que afirmava que o presidente Jair Bolsonaro (PL) é um “inimigo confesso da democracia”.
Um dos filhos do presidente, o deputado Eduardo Bolsonaro, reagiu pelo Twitter, compartilhando uma mensagem em que dizia: “ainda com pena da cobra”, debochando de uma sessão de tortura com o animal pela qual passou a jornalista quando grávida.
Em resposta, os partidos PCdoB, PSOL, PT e Rede haviam apresentado uma representação no Conselho de Ética, que acabou gerando o processo instaurado agora.
As siglas pediram inclusive a cassação do deputado. Eduardo Bolsonaro não compareceu à sessão do colegiado desta quarta (4). Até agora, não foi escolhido um relator para o caso.