O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou nesta quinta-feira (22) os nomes de 16 futuros ministros do próximo governo. Já eram conhecidos outros cinco ocupantes da Esplanada dos Ministérios a partir do próximo ano.
Segundo Lula, os nomes que faltam serão conhecidos entre segunda (26) e terça (27) após as últimas conversas e negociações com a participação da presidente do PT, Gleisi Hoffman. A citação ao nome da petista indica que os cargos faltantes serão distribuídos para os partidos políticos que auxiliaram na eleição.
Gleisi é coordenadora da articulação política do Gabinete de Transição e tem atuado na costura de uma base de apoio no Congresso Nacional a partir do próximo ano.
Confira os currículos dos já anunciados:
1 - Nísia Trindade, Ministério da Saúde
Socióloga, professora, servidora da Fiocruz desde 1987 e presidente da Fiocruz desde 2017.
2 - Camilo Santana, Ministério da Educação
Senador eleito pelo Ceará (PT), foi duas vezes governador do Ceará.
3 - Wellington Dias, Ministério do Desenvolvimento Social
Foi vereador, deputado estadual, federal, foi eleito 2 vezes senador e 4 vezes governador do Piauí.
4 - Margareth Menezes, Ministério da Cultura
Cantora, compositora, atriz e produtora com décadas de experiência. Com mais de 30 anos de carreira.
5 - Esther Dweck, Ministério da Gestão
Economista, professora da UFRJ, trabalhou no Ministério do Planejamento.
6 - Márcio França, Ministério dos Portos e Aeroportos
Político e advogado, foi vereador, duas vezes eleito prefeito de São Vicente, deputado federal, vice-governador e governador de São Paulo.
7 - Luciana Santos, Ministério da Ciência e Tecnologia
Deputada Federal entre 2010 e 2018, atualmente é governadora de Pernambuco e presidente do PCdoB.
8 - Cida Gonçalves, Ministério da Mulher
De Campo Grande, consultora de políticas. Públicas contra a violência de gênero, tendo ocupado a secretaria nacional de enfrentamento à violência contra as mulheres nos governos Lula e Dilma e participou da equipe de transição.
9 - Luiz Marinho, Ministério do Trabalho
Ex-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, foi prefeito de São Bernardo do Campo e ministro da Previdência e do Trabalho no governo Lula.
10 - Anielle Franco, Ministério da Igualdade Racial
Jornalista, professora e ativista, diretora do Instituto Marielle Franco. Ex-jogadora de vôlei, morou 12 anos nos Estados Unidos, tendo estudado em várias universidades americanas. É irmã da vereadora assassinada no Rio de Janeiro em 2018.
11 - Silvio Almeida, Ministro dos Direitos Humanos
Advogado e escritor, Bacharel em Direito pelo Mackenzie e Doutor pela Universidade de São Paulo, além de professor visitante na Universidade de Duke
12 - Geraldo Alckmin, Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio
É vice-presidente eleito, foi governador de São Paulo 4 vezes, deputado federal e prefeito. Foi o coordenador da equipe de transição.
13 - Alexandre Padilha, Secretaria das Relações Institucionais
Médico, deputado federal por São Paulo (PT), já foi ministro da Saúde e ministro dessa mesma pasta no governo Lula II.
14 - Márcio Macedo, Secretaria-Geral
Biólogo, deputado federal por Sergipe (PT), coordenador das Caravanas em 2017 e 2018 e vice-presidente do PT.
15 - Jorge Messias, Advocacia-Geral da União
Procurador da Fazenda Nacional.
16 – Vinicius Carvalho, Controladoria-Geral da União
Advogado e ex-presidente do Conselho Administrativo de Defesa Econômica
Desenvolvimento.
17 - Fernando Haddad, Ministério da Fazenda
Foi ministro da Educação e prefeito de São Paulo.
18 - Flávio Dino, Ministério da Justiça e Segurança Pública
Senador eleito pelo Maranhão (PSB), foi juiz federal, deputado federal e governador do Maranhão por duas vezes. Foi presidente da Embratur.
19 - José Múcio Monteiro, Ministério da Defesa
Foi deputado federal e presidente do Tribunal de Contas da União.
20 - Rui Costa, Casa Civil
Governador da Bahia por duas vezes e deputado federal.
21 - Mauro Vieira, Ministério das Relações Exteriores
Embaixador e funcionário de carreira do Itamaraty. Foi Ministro das Relações Exteriores no governo Dilma, entre 2015 e 2016.