O pacote de corte de gastos proposto pelo Governo Federal deve começar a ser discutido pelo Congresso nesta semana. O texto já foi entregue às lideranças partidárias, que afirmam existir “boa vontade e otimismo” para aprovar as medidas ainda em 2024.
Apesar da intenção dos partidos, a tramitação do pacote pode ser impactada por temas que estão travados no Legislativo, como a Reforma Tributária, a dívida dos Estados e o aumento da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, no entanto, garantiu que o corte de gastos vai ser tratado como prioridade na Casa.
O Governo ainda enviará uma proposta de PEC com regras para abono salarial e outras ações, assim como o projeto que trata da ampliação da isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil.
Neste sábado (30) sábado, o presidente Lula recebeu no Palácio da Alvorada o ministro da Defesa, José Múcio, e os comandantes das Forças Armadas para discutir os cortes que atingem os militares, como a redução de aposentadorias e pensões.
As propostas anunciadas pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também alteram o cálculo do salário mínimo e o pagamento de benefícios sociais.