A União Europeia condena novos ataques cometidos pelo governo russo na Ucrânia e aponta que nenhuma região do país está segura das tropas invasoras. Nesta segunda-feira (18), pelo menos sete pessoas morreram após bombardeios na cidade de Lviv, que fica perto da fronteira com a Polônia.
O exército da Rússia alega ter destruído um grande depósito de armas enviadas por países estrangeiros. O porta-voz do Departamento de Estado da Casa Branca, Ned Price, acusou Moscou de promover terrorismo contra civis.
Também nesta segunda, o presidente russo condecorou soldados do batalhão acusado pelo assassinato de civis em Bucha. Vladimir Putin concedeu um título honorário devido ao heroísmo e tenacidade, determinação e coragem das tropas.
Negociações de paz
Um cessar-fogo na Ucrânia não está no horizonte, mas pode acontecer nas próximas semanas, de acordo com o chefe de Ajuda Humanitária da ONU.
Martin Griffiths visitou Kiev e Moscou nos últimos dias e propôs um acordo que permite que os dois lados se encontrem de forma virtual ou real a qualquer momento para discutir questões relacionadas com a guerra.
Ele destacou ainda que não há perspectiva para criação de novos corredores humanitários para a retirada de civis.
Mais cedo, a vice-primeira-ministra da Ucrânia, Iryna Vereshchuk, disse que Ucrânia e Rússia não chegaram a um acordo sobre comboios humanitários para a retirada de civis de áreas afetadas pela guerra pelo segundo dia consecutivo.