A Comissão de Ética Pública da Presidência aplicou pena de censura a Felipe Martins, ex-assessor internacional de Jair Bolsonaro, por fazer um gesto racista durante uma sessão no Senado em março de 2021.
A comissão decidiu que Martins violou o Código de Conduta da Alta Administração Federal (CCAAF) e decretou censura ética, que funciona como uma mancha no currículo.
Martins estava na audiência no Senado quando fez um gesto com os três dedos esticados para baixo formando um “W”, e o indicador e o polegar juntos fazendo a letra “P”, significando “WP”, ou seja, White Power, símbolo usado para exaltar o chamado “poder branco”.
O Ministério Público Federal (MPF) denunciou o caso à Justiça, alegando que o ex-assessor agiu de má fé e tinha consciência do conteúdo, do significado e da ilicitude do gesto, mas Martins foi absolvido.