A Confederação Nacional do Comércio estima que 109,4 mil vagas temporárias sejam abertas no setor a partir de novembro. O número leva em conta a estimativa de que as vendas no varejo cresçam 2,1% no Natal desde ano, na comparação com 2021.
Se o número se confirmar, essa será a maior oferta de empregos temporários desde 2013, quando o país gerou pouco mais de 115 mil vagas. O economista da CNC, Fábio Bentes, destaca o setor de supermercados e hipermercados, que será responsável por quase metade dos postos temporários (45,5 mil), seguido pelo seguimento vestuário (25,8 mil).
Em contrapartida, lojas de utilidades domésticas e eletroeletrônicos tem previsão de queda de 3,4%.
A estimativa é que São Paulo lidere a geração de empregos temporários (30,3 mil), seguido por Paraná (8,9 mil) e Rio de Janeiro (8 mil). Juntos, os três estados concentrarão 54% do total de vagas.