O começo do mês de abril será marcado por chuvas em grande parte do país e frio no Sudeste e, principalmente, no Sul. 

Na última quinta-feira (30), em apenas uma hora, choveu no Rio de Janeiro o acumulado de pouco mais de 80 milímetros. Duas pessoas morreram em decorrência dos temporais e uma segue desaparecida. A sexta (31) deve ser marcada por novas pancadas. 

Ao longo do final de semana, o Espírito Santo também deverá registrar precipitação no litoral. Já em Minas Gerais, o ar quente e seco deve reduzir a possibilidade de chuvas e manter as temperaturas elevadas. Em São Paulo, a máxima diminui ao longo do final de semana e não deve passar dos 22°C no domingo.

Na região Sul, uma frente fria e um ciclone devem derrubar as temperaturas. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o ar quente e úmido em partes do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná pode gerar chuva de granizo e geada.

Nestes estados, pode chover acumulados entre 80 e 100 milímetros. No primeiro dia de abril, inclusive, são esperadas temperaturas mínimas entre 5°C e 10°C nas áreas de serra. No domingo (2) pode fazer ainda mais frio, com mínima se aproximando de 2°C na região serrana.

No Norte, o calor forte continua. No domingo, Boa Vista deve registrar máxima de 37°C. A previsão afirma que deve chover acumulados superiores a 70 milímetros no Amazonas, Roraima, Pará e Tocantins. Os demais estados podem registrar precipitação, mas em menor volume.

É o caso do Acre, que nos últimos dias tem sofrido com grandes tempestades. O Rio Acre transbordou e deixou casas e ruas alagadas. A previsão para esta sexta (31) e para o final de semana é de chuva e trovoadas em partes do estado. 

A região Nordeste segue a tendência das outras partes do país. Na faixa que cobre o Maranhão até o Rio Grande do Norte são esperadas pancadas. Em outros locais, como no Sul da Bahia, o ar abafado reduz a possibilidade de chuva e deve manter a temperatura nas alturas.

Na porção central do país, os volumes de água devem se concentrar no Mato Grosso. Nas outras áreas, uma massa de ar quente e seco deve reduzir os acumulados ao longo da próxima semana.