Quem disse que o Brasil não subiria novamente no pódio com o skate? Nesta quinta-feira (5), Pedro Barros levou a medalha de prata na decisão da modalidade park. O primeiro lugar foi para o australiano Keegan Palmer. O bronze ficou com o norte-americano Cory Juneau.
Mesmo com grandes expectativas sob o atleta, Pedrinho não apresentou somente uma boa performance, mas demonstrou calma e leveza na competição. Com um histórico vasto de medalhas em mundiais - seis ouros, três pratas e um bronze conquistado com apenas 14 anos - o skatista não deixou de exaltar Palmer ao ver o adversário alcançando o ouro.
A competição entre o australiano e o brasileiro foi intensa. Palmer tinha um registro de notas baixas no passado, mas marcou 94,04 na primeira volta e, naquele momento, a chance da medalha ser dele não abalou o empenho de Pedrinho, que fez 86,14 para garantir a segunda colocação.
A bateria foi marcada por grandes aéreos, algo que é marca do skatista, flips precisos e 540° que saíram limpos durante a prova. Pedro até tentou colocar algumas manobras que podiam ultrapassar Keegan, mas não conseguiu.
Na terceira volta, Palmer fez um feito quase inesperado: conseguiu melhorar ainda mais a nota, subindo para 95,83, garantindo o primeiro lugar no pódio. Já a medalha de bronze foi definida apenas com o último atleta a entrar na pista.
O brasileiro Luiz Francisco acertou a última bateria completa e saiu feliz da pista. A expectativa era de que ele conseguisse bater os 84,13 de Cory Junneau, mas os juízes não concordaram com a opinião popular e a nota foi 83,14, terminando na quarta colocação.
Para Pedrinho, mesmo ganhando a medalha de prata, o mais importante para o atleta foi o caminho trilhado para chegar até a colocação e voltou a reforçar a ideia de que o skate é um esporte definido pela empatia, em que rivais apoiam quando algum deles falham.
Na categoria street, realizada na primeira semana de olímpiada, o Brasil saiu com duas medalhas de prata.