O mundo pode ter mais casos de Covid-19 do que os registrados oficialmente nas estatísticas da Organização Mundial da Saúde. Nesta terça-feira (11), a entidade notificou mais de três milhões de infecções pelo coronavírus no intervalo de 24 horas. O rápido espalhamento da variante Ômicron é apontado como um impulsionador no número de doentes.
Ao todo, a OMS somou pela primeira vez o número recorde de 3,2 milhões casos de Covid-19 entre segunda (10) e terça.
No Brasil, o apagão de dados que atinge o Ministério da Saúde é apenas mais um dos exemplos das lacunas de informações sobre os casos de Covid no mundo. A falta de testes e de notificação dos resultados também atrapalha a contagem oficial ao redor do planeta.
Se o ritmo atual de contaminação for mantido, metade da Europa terá a doença em dois meses.
O correspondente da BandNews FM na Europa Jamil Chade acompanhou a entrevista que reuniu a cúpula da OMS nesta terça para falar sobre o mais recente avanço do coronavírus, que preocupa diferentes nações.
O jornalista afirma que foi reforçada a importância da vacinação em meio ao aumento de casos de Covid-19 no mundo: "A Ômicron não é agressiva para quem está imunizado", alertaram as autoridades da Organização Mundial da Saúde.
A falta de imunização em alguns países, como os Estados Unidos, que tem um forte movimento antivacinas também impulsiona o avanço da cepa.