Colégio Eleitoral, delegados e mais: como funciona o sistema eleitoral nos EUA?

Diferente do Brasil, o sistema é indireto, onde os eleitores decidem em qual presidente o estado deve eleger, não pela maioria de votos

Da redação

Nos Estados Unidos, o candidato com mais votos nem sempre termina eleito. As eleições presidenciais, que ocorrem nesta terça-feira (5) e devem decidir quem irá comandar o Executivo norte-americano, são feitas através de um sistema indireto, onde o Colégio Eleitoral decide o novo presidente. 

No Colégio Eleitoral, cada um dos 50 estados e Colúmbia – distrito onde está a capital federal – tem um número de delegados específico, relativo à quantidade de habitantes. O estado de Nova York, por exemplo, tem 28 delegados, enquanto Iowa tem apenas sete. 

Os estados com mais delegados no país são: Califórnia, com 54, Texas com 40, Flórida com 30 e Nova York com 28. Ao todo, os Estados Unidos têm 538 delegados. 

Um candidato presidencial precisa de ao menos 270 delegados para se eleger. Kamala Harris, candidata Democrata, já deve ter em torno de 226 delegados eleitorais garantidos e Donald Trump, do Republicanos, tem 219 delegados, mas há muitos votos em jogo e que podem mudar o cenário. 

Há pelo menos oito estados indefinidos, que devem decidir essa eleição. O resultado de cada local de votação é anunciado assim que todos votam no local. Como não há uma Justiça Eleitoral nos Estados Unidos, as regras são mais flexíveis e é por isso que às vezes a votação dá confusão. 

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