O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, afirmou neste domingo (22) que vai aceitar a ajuda da Polícia Federal nas investigações sobre os assassinatos da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.
À reportagem da BandNews FM, Castro informou, no entanto, que o auxílio ainda não foi formalizado por parte da instituição. O crime completa cinco anos em 14 de março.
Apesar da ajuda da PF, não seria necessário um pedido de federalização do caso, já que o inquérito continua com a polícia e o Ministério Público estaduais.
No início de janeiro, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou que manteria diálogo com o governador para solucionar os homicídios. Os dois chegaram a marcar um encontro para apresentação de um plano de segurança de combate às milícias no estado.
Acusado como autor dos disparados, o sargento reformado da Polícia Militar Ronnie Lessa está preso desde março de 2019.
Apontado como motorista do carro usado no crime, o ex-PM Élcio de Queiroz também segue detido em um presídio federal.
A PF já havia contribuído com o caso antes, na perícia das balas encontradas no local do crime e nas operações que culminaram nas prisões de Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz.