Os serviços de trens e passageiros foi retomado nesta segunda-feira (05) na Índia, três dias depois da colisão entre vagões que deixou 275 mortos no estado de Odisha. O número de vítimas divulgado inicialmente era de 288 pessoas, mas foi revisado pelas autoridades após a recontagem dos corpos.
Os trens circularam nas proximidades dos destroços das composições que tombaram nos trilhos na última sexta-feira (02). A principal hipótese para a batida é que tenha ocorrido uma falha no sistema de sinalização ferroviário.
Dos 1.175 feridos, 382 permanecem hospitalizados. Aqueles em estado crítico foram transferidos para hospitais de maior complexidade, mas várias pessoas permanecem internadas no principal hospital público de Balasore, região do acidente.
O número de mortos pode aumentar, já que muitos feridos continuam em estado grave.
A maior parte das vítimas estava no trem que colidiu por último com as demais composições. O trem de cargas que estava estacionado foi atingido primeiro por vagões que levavam passageiros de Chennai para Calcutá.
Este foi um dos piores acidentes ferroviários na Índia desde 1995, quando uma colisão entre dois expressos perto de Agra, cidade onde fica Taj Mahal, casou mais de 300 mortes.
O acidente mais letal do país aconteceu em 6 de junho de 1981 no estado de Bahir, quando sete vagões caíram de uma ponte do rio Bagmati, deixando mais de 800 vítimas.