Cinco pessoas estão desaparecidas em Angra; 18 morreram após temporal no RJ

Desde sexta-feira (1), choveu quatro vezes mais do que o previsto para o mês de abril

Rádio BandNews FM

Equipes de resgate ainda procuram por cinco desaparecidos na cidade
Foto: PRF/Reprodução

O Corpo de Bombeiros encontra mais duas vítimas no bairro Monsuaba, em Angra dos Reis, na Costa Verde fluminense, na manhã desta segunda-feira (04). Com isso, sobe para 18 o número de mortos desde o início dos temporais que atingem o Rio de Janeiro deste sexta-feira (01/04).

As equipes de resgate ainda procuram por cinco desaparecidos na cidade, sendo quatro na região de Ilha Grande, área insular pertencente ao município e de mais difícil acesso.

Dez mortes foram confirmadas até aqui em Angra, sete em Paraty, cidade vizinha, e uma em Mesquita, na Baixada Fluminense.

Nesta segunda (4), faz sol nas áreas atingidas pelas chuvas e não há previsão de fortes chuvas para a região, embora ainda exista a previsão de áreas de instabilidade atingirem a localidade.

Angra e Paraty continuam com o acesso por estradas dificultado com interrupções no tráfego da BR-101, a Rio-Santos, por conta do deslizamento de terra e barreiras na via. Equipes da concessionária que administra a rodovia e equipes federais atuam para liberar a movimentação no local.

Entre sexta (1) e sábado (2), choveu mais de 700 milímetros nas áreas mais atingidas, quase quatro vezes mais do que o esperado para todo o mês de abril.

SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA

A Defesa Civil Nacional reconheceu na noite deste domingo (3) situação de emergência em Angra dos Reis, na Costa Verde fluminense. A cidade é castigada por fortes chuvas desde sexta-feira (1).

O decreto de emergência foi publicado em edição extra do Diário Oficial da União e facilita a liberação de recursos para o município no litoral sul do Rio de Janeiro.

Neste domingo (3), o secretário nacional de Defesa Civil, coronel Alexandre Lucas, sobrevoou as áreas atingidas da cidade e disse que o governo vai “acelerar a liberação de recursos para assistência humanitária, limpeza da cidade e reconstrução de infraestruturas públicas destruídas.

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