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Cidades do Rio Grande do Norte registram terceira noite de ataques criminosos

Apesar da atuação da Força Nacional no estado desde quarta-feira (15), novos casos de incêndios, tiroteios e violência continuam na capital potiguar e em pelo menos outros cinco municípios

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Novos ataques aconteceram em cidades do Rio Grande do Norte na madrugada desta quinta-feira (16). As ações de violência mais recentes aconteceram em Natal, capital do estado, e em pelo menos outros cinco municípios. 

De acordo com as forças de segurança, até o momento 66 suspeitos foram presos, 16 armas de fogo foram apreendidas e outros quatro simulacros foram encontrados. Com os indivíduos, a polícia apreendeu 50 artefatos explosivos e 10 galões de gasolina. Dois carros e cinco motos estavam sob a posse dos detidos, que tinham também dinheiro, drogas e munições.

Ao todo, pelo menos 30 cidades já foram afetadas pelos atos organizados por uma facção criminosa que tem queimado prédios públicos, comércios e veículos e realizado tiroteios.

Durante a manhã desta quinta (16), A Prefeitura do Natal informou que a frota de ônibus na cidade foi recolhida devido aos novos ataques aos veículos do sistema de transporte público. 

 A Secretaria Estadual de Segurança Pública confirmou que as ações acontecem depois uma onda de repressão nas penitenciárias locais. A motivação para os ataques seria a reinvindicação de uma melhor qualidade nos presídios.

Ainda na quarta (15), o Ministério da Justiça autorizou a utilização da Força-Tarefa de Intervenção Penitenciária nos presídios do estado durante os próximos 30 dias. A medida foi publicada no Diário Oficial da União.

A Força Nacional já atua na área desde o começo da última quarta-feira (15). Cerca de 200 homens reforçam a segurança de Natal e Mossoró, as duas maiores cidades do Rio Grande do Norte.

A governadora Fátima Bezerra afirmou que a situação no estado já melhorou desde o início dos ataques. “O clima ainda é preocupante, mas a atuação das nossas forças de segurança tem trazido resultados. Nós temos uma redução de 62% no que diz respeito aos ataques realizados”, disse.