A capital paulista tem a cesta básica mais cara do país, segundo o Dieese. Os 13 produtos considerados essenciais pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos não saem por menos de R$ 750,74, segundo levantamento divulgado nesta quinta-feira (6). Na passagem entre agosto e setembro, a cesta básica teve alta de 0,13% na maior cidade do país.
Na sequência, Florianópolis (R$ 746,55), Porto Alegre (R$ 743,94) e Rio de Janeiro (R$ 714,14) são as capitais com os maiores custos. Das 17 cidades pesquisas, 12 apresentaram deflação na lista em setembro.
As maiores reduções estão concentradas no Norte e no Nordeste do país: Aracaju (-3,87%), Recife (-3,03%), Salvador (-2,88%) e Belém (-1,95%). Já os maiores aumentos foram em Belo Horizonte (1,88%), Campo Grande (1,83%), Natal (0,14%), São Paulo (0,13%) e Florianópolis (0,05%).
Em 12 meses, o aumento acumulado na capital paulista passa dos 11%.
Com base nos cálculos da cesta básica, o Dieese estima que o salário mínimo deveria ser de R$ 6.306,97. Atualmente, no entanto, o pagamento mínimo para o trabalhador com carteira assinada é de R$ 1.212.
Os itens da cesta básica do Dieese leva em conta os alimentos necessários para uma família consumir durante um mês. São eles: carne, leite, feijão, arroz, farinha, batata, tomate, pão francês, café em pó, bananas, açúcar, óleo e manteiga.